Um português atípico. Assim se define o menu do Planto, assinado pelo chef Mateus Freire. Um menu onde o melhor produto português serve de base a receitas inspiradas na gastronomia tradicional portuguesa mas livres de amarras que limitem a expressão. Há origem e tradição, há criação e inovação. Há portugalidade e mundo (o nosso mundo) no mesmo prato.

Há petiscos, há principais e há sobremesas, pois claro. Nomes inconfundíveis como peixinhos da horta, pica-pau, moelas, bolinhos de bacalhau e camarão à guilho, revisitados a gosto (e com gosto), sem medo de espreitar a história. É generosa a carta de petiscos como é generosa, afinal, a tradição portuguesa à mesa, a vontade de se deixar ficar sempre mais um pouco. Nos principais, não faltam criações mais ou menos robustas com que matar a fome, privilegiando o produto de excelência - como o polvo nacional ou o porco preto - e prestando a devida homenagem à gastronomia portuguesa sem se deixar limitar pela tradição, com opções vegetarianas a ocuparem, também, o seu lugar.

De raiz tradicional são, também, (quase todas) as sobremesas. Aletria, arroz doce, leite creme, farófias… Uma doce viagem às memórias de infância, recriadas em Lisboa para uma visita instantânea aos lugares a que chamamos casa.

Para além do menu fixo, criámos também um menu semanal dedicado aos pesos-pesados da cozinha portuguesa. Os incontornáveis. Os que justificam, sempre, por si só, uma visita, diferentes todos os dias. Cozinha gulosa, de verdade, de tempero, de mão-cheia, de conforto. Cozinha que é alimento para a alma.